quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boa alimentação se aprende na escola


Sem gastar mais, quase todas as crianças brasileiras, de escolas públicas ou particulares, poderiam se alimentar de forma mais saudável.


Uma dúzia de bananas, em geral, é mais barato do que um pacote de biscoito ou de salsicha. Além disso, o fato de a escola comprar mais frutas, verduras e legumes ajuda também a economia local, principalmente de cidades rurais ou pequenas, já que o dinheiro gasto com a compra desses alimentos ficaria na cidade (provavelmente, beneficiando muitos dos pais das crianças).
Além de não gerar mais custos (e, em alguns casos, até diminuí-los) os benefícios de hábitos saudáveis são incontáveis. Mais saudável, a criança falta menos à escola, aprende mais e gasta menos com remédios. Para muitas escolas, inclusive particulares, comer de forma mais saudável é um tema restrito às aulas de biologia ou ciências. No caso das particulares, o assunto é ainda mais preocupante por causa das cantinas, cujos itens mais vendidos são hambúrgueres, chocolates e frituras.
Uma boa escola não ensina a criança a se alimentar apenas na teoria. A alimentação saudável é um hábito que pode ser ensinado na prática. Já há escolas particulares que proibiram refrigerantes, frituras, doces, e sanduíches gordurosos em suas cantinas. Em algumas, a escola oferece frutas, gratuitamente, na hora do recreio para os alunos.
São iniciativas que mostram que é possível aplicar na prática conceitos ensinados em sala de aula. Afinal, de que adianta um professor falar durante 50 minutos que uma fruta ou verdura é mais saudável do que um sanduíche, se, logo após a aula, o cheiro da fritura ou de um hambúrguer for bem mais convidativo e acessível na hora do recreio do que uma fruta saudável?

2 comentários:

  1. É na Educação Infantil (de 2 aos 6 anos) que a alimentação da criança pode e deve adequar-se a alimentação dos adultos de sua casa e é neste ponto em que a escola pode agir, pois, é nesta fase que a criança está desenvolvendo os seus sentidos e diversificando os sabores, e com isso formando suas próprias preferências.
    Deve-se dar extrema importância ao fato da criança estar em pleno desenvolvimento e que para isso uma dose suficiente de proteínas, vitaminas e minerais, entre eles o ferro e o cálcio, serão essenciaais para o seu crescimento e desenvolvimento e a escola deve estar atenta a isso, mostrando o quando os alimentos são importantes para o crescimento.
    Nesta fase é natural que a criança recuse um ou vários tipos de alimentos. É a fase do “Eu não quero”, em que a criança, descobrindo as suas próprias preferências, diz não a tudo o que ela pensa não ser bom para ela. Ou ainda, distraída com essa ou aquela brincadeira, a criança simplesmente esquece de comer.
    É muito comum os pais usarem uma certa “chantagem” alimentar com a criança, dizendo que se não comer espinafre não vai jogar bola, ou ainda que se não comer chuchu, não vai comer a sobremesa. É uma tática que muitas vezes dá certo, porém, a criança passa a associar o fato de comer um alimento que não gosta a um prêmio ou o não comer a um castigo, fazendo com que ela apenas coma por obrigação, não criando portanto um hábito alimentar sadio, por este motivo que a escola deve se atentar aos hábitos e procedimentos da família, pois algumas chantagens também podem ser feitas na escola.
    É nesta fase que a criança está desenvolvendo os seus sentidos e diversificando os sabores, e com isso formando suas próprias preferências.

    É muito importante que a escola tenha a temática da importância dos alimentos para o desenvolvimento e crescimento da criança, não só com com elas, mas também com os responsáveis, já que a alimentação interfere na aprendizagem. Algumas escolas ainda possuem as suas hortinhas e este é um trabalho riquíssimo não só em relação ao alimento, como também ao cuidado do cultivo e plantio, favorecendo a sua atenção aos hábitos naturais e seus benefícios.

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  2. Meninas! Vi uma matéria sobre Alimentação Escolar na Revista Nova Escola de Novembro de 2007(pág 54-59)"Boa merenda: modo de fazer" Use alimentos saudáveis, gire a economia local e adicione o controle das contas públicas. Pronto, é só servir à vontade (Paulo Araújo, de Esteio-RS). É muito interessante, fala sobre a qualidade nutricional e até da fiscalização do dinheiro destinado à merenda escolar, onde mostra um caso de polícia devido ao desvio das verbas destinadas à compra dos alimentos. Outra reportagem muito boa sobre isso foi a da Revista Isto é dinheiro, do dia 01/07/09 n°612 ano 12 acessem o site www.istoédinheiro.com.br ver edições anteriores de julho, clique na revista de capa: Vendi minha empresa. E agora? Parte de negócios matéria sobre merenda escolar: "O cardápio indigesto da merenda escolar." de Hugo Cilo (pág 56-57). Outra sugestão, não sei se vocês assistiram essa semana no Jornal Nacional, dia 18/08 (terça-feira)- tentem assistir no site - teve uma reportagem sobre a falta que faz a merenda escolar para o bom rendimento das crianças, pois a maioria delas só tem essa refeição durante o dia todo e ficam apáticas,fraquinhas e sem disposição até para brincar, como vão conseguir aprender com fome? Como é que estuda sem se alimentar? Isso me deixa triste...

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