quarta-feira, 8 de julho de 2009

A importância da alimentação na infância


As pessoas sofrem transformações com o passar dos anos: os bebês crescem, aumentam de peso, aprendem a falar, andar; as crianças continuam crescendo, aprendem a ler e escrever, correm, pulam, dançam; os adolescentes aumentam de peso e altura, o corpo todo se transforma; os adultos já não crescem e por isso devem ter um cuidado maior com o peso; os atletas gastam muita energia e precisam de uma alimentação que forneça os tipos e quantidades de alimentos suficientes; os idosos devem se cuidar para não ficarem doentes, e assim por diante.

Isto é, para cada fase da vida, a alimentação tem uma importância diferente mas é essencial em todas elas.

O alimento ideal para um bebê, do nascimento até o 6º mês de vida, é o leite materno, que contêm todas as substâncias de que ele precisa e protege contra doenças. O ato de amamentar
é uma demonstração de amor e carinho da mãe para o filho.

É durante a infância que aprendemos a ler, a escrever, temos que estudar, gostamos de correr, pular, etc. O corpo e a mente têm que se desenvolver para conseguir realizar essas mudanças e isso se dá através da alimentação. Uma boa alimentação na infância ajuda ter e a manter um peso saudável. Mas O que seria o peso saudável? Aqueles das modelos de passarela e bailarinas bem magras ou dos artistas de televisão? Com certeza não. O peso saudável é aquele que está no “tamanho” certo com a altura, idade e atividade física da pessoa. Um corpo bonito ou magro não é o mesmo que saudável. O peso saudável é aquele adequado para o seu caso e o de mais ninguém e, por isso,não tem sentido querer ter o corpo igual ao de uma outra pessoa. Um nutricionista e/ou médico são os profissionais de saúde que podem avaliar o peso saudável para cada pessoa. A atividade física também ajuda a ter um peso saudável.
É nessa época que são formados nossos hábitos alimentares, ou seja, quando “aprendemos” a gostar ou não de certos alimentos, quando criamos o costume de comê-los, etc. Devemos, então, provar diferentes tipos de alimentos e adquirir bons hábitos para garantir saúde que será útil para a vida toda.
Além disso, uma alimentação saudável evita o aparecimento de doenças, desde uma simples gripe ou resfriado até doenças mais sérias como a obesidade (pessoas gordas) e a desnutrição
(pessoas muito magras e fracas).

Boa alimentação se aprende na escola


Sem gastar mais, quase todas as crianças brasileiras, de escolas públicas ou particulares, poderiam se alimentar de forma mais saudável.


Uma dúzia de bananas, em geral, é mais barato do que um pacote de biscoito ou de salsicha. Além disso, o fato de a escola comprar mais frutas, verduras e legumes ajuda também a economia local, principalmente de cidades rurais ou pequenas, já que o dinheiro gasto com a compra desses alimentos ficaria na cidade (provavelmente, beneficiando muitos dos pais das crianças).
Além de não gerar mais custos (e, em alguns casos, até diminuí-los) os benefícios de hábitos saudáveis são incontáveis. Mais saudável, a criança falta menos à escola, aprende mais e gasta menos com remédios. Para muitas escolas, inclusive particulares, comer de forma mais saudável é um tema restrito às aulas de biologia ou ciências. No caso das particulares, o assunto é ainda mais preocupante por causa das cantinas, cujos itens mais vendidos são hambúrgueres, chocolates e frituras.
Uma boa escola não ensina a criança a se alimentar apenas na teoria. A alimentação saudável é um hábito que pode ser ensinado na prática. Já há escolas particulares que proibiram refrigerantes, frituras, doces, e sanduíches gordurosos em suas cantinas. Em algumas, a escola oferece frutas, gratuitamente, na hora do recreio para os alunos.
São iniciativas que mostram que é possível aplicar na prática conceitos ensinados em sala de aula. Afinal, de que adianta um professor falar durante 50 minutos que uma fruta ou verdura é mais saudável do que um sanduíche, se, logo após a aula, o cheiro da fritura ou de um hambúrguer for bem mais convidativo e acessível na hora do recreio do que uma fruta saudável?

domingo, 28 de junho de 2009

Estudo Errado

Pessoal, vale muito a pena assistir o clipe abaixo! Depois de assistir, comenta! Queremos saber o que você achou!

Abraço!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Papel dos pais na educação infantil

Pesquisas realizadas com crianças cujos pais mostraram maior controle sobre o que, quando e qual quantidade elas poderiam comer, mostraram menores evidências de autoregulação da ingestão energética. Achados também indicaram que crianças com percentual elevado de gordura corporal mostraram pobre regulação da ingestão energética

(BIRCH, L.L. Os padrões de aceitação do alimento pelas crianças. Anais Nestlé, v. 57, p.12-20, 1999.)







A alimentação dos pais e a medida como estes se portam diante das refeições e momentos familiares, costuma exercer influência decisiva na alimentação infantil, afetando a preferência alimentar da criança.


O padrão de alimentação envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, através das interações familiares que afetam o comportamento alimentar das crianças. Em especial, as estratégias que os pais utilizam na hora da refeição, para ensinar as crianças sobre o que e o quanto comer, desempenham papel preponderante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.



A refeição familiar é o contexto social no qual a criança tem oportunidade de comer com os irmãos, amigos e adultos que lhe servem de modelo e que dão atenção a sua alimentação, ora elogiando-a e encorajando-a a comer, ora chamando a atenção do seu comportamento à mesa. Os adultos deveriam, então, dar mais importância à realização de suas refeições junto às crianças.




Atitudes negativas dos pais durante a administração das refeições são fortes preditores de problemas alimentares, principalmente a recusa da alimentação durante a infância. O controle externo é usualmente exercido para a criança aumentar o consumo de uma alimentação variada e a quantidade ingerida, ou, ao contrário para a criança não comer aquilo que os pais consideram ruim.





Contudo, o que a criança aprende com estas interações não é o intencionado pelos pais. Nestas situações, as crianças aprendem a gostar menos dos alimentos consumidos por coação, mesmo na existência de uma recompensa, o que resulta em uma resposta de oposição, e a criança pode passar até a detestar tal alimento.

Tanto o exemplo dado pelos pais, quanto as atitudes tomadas por eles em relação à alimentação de seus filhos são importantes para a formação do hábito alimentar.

A influência dos pais, assim como a de outros cuidadores na alimentação das crianças somente se dá em relação às atitudes tomadas, quanto ao método da abordagem como também pelo exemplo dado, uma vez que a observação de outras pessoas se alimentarem favorece a aceitação por novos alimentos.



Vale ressaltar, que não adianta os pais se "empaturrarem" de alimentos doces e gordurosos e exigir que os filhos comam verduras, legumes e hortaliças. Aí, já é abusar da boa vontade dos pequenos: O exemplo é a melhor forma de orientação!!!!

=]]








Hábito Alimentar x Obesidade



As crianças e adolescentes brasileiros estão chegando perto dos americanos da sua faixa etária em índices de obesidade e, se não se cuidarem, poderão se tornar os novos gordinhos do século 21, indica um estudo inédito de pesquisadoras da Uerj
(Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
O modo de seleção e escolha dos alimentos utilizados na culinária varia nas diversas classes sociais, ditados por regras com especificidades culturais e econômicas próprias e, por isso, representados de modos diferentes. Incluem-se aí razões psicológicas para aceitação e rejeição dos alimentos, classificados pelas sugestões sensórias (gosto bom, ruim, sem gosto), conseqüências de comer determinado alimento (benéfico, perigoso), fatores ideacionais (pela utilidade do alimento, apropriado ou inapropriado, aparência, higiene), que influenciam na escolha dos alimentos.
Atualmente, convivemos com uma cultura alimentar em que encontramos os exageros gastronômicos ou o excesso, ao mesmo tempo que a restrição do alimento, seja por pressão social, modismo pela magreza, ou a indisponibilidade econômica de alguns grupos sociais, o que pode vir a acarretar deficiências nutricionais, inclusive e principalmente nas crianças, que são os principais alvos.
O marketing gastronômico vem ABUSANDO das propagandas imperativas, que exercem influência impactante no público infantil, a exemplo do famoso "Compre batom!" e o MC Lache Feliz, aliado sempre à um presentinho.
Comentem à vontade e comam com restrições... rsrsrs

Estudo Errado