(BIRCH, L.L. Os padrões de aceitação do alimento pelas crianças. Anais Nestlé, v. 57, p.12-20, 1999.)
A alimentação dos pais e a medida como estes se portam diante das refeições e momentos familiares, costuma exercer influência decisiva na alimentação infantil, afetando a preferência alimentar da criança.
O padrão de alimentação envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, através das interações familiares que afetam o comportamento alimentar das crianças. Em especial, as estratégias que os pais utilizam na hora da refeição, para ensinar as crianças sobre o que e o quanto comer, desempenham papel preponderante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.
A refeição familiar é o contexto social no qual a criança tem oportunidade de comer com os irmãos, amigos e adultos que lhe servem de modelo e que dão atenção a sua alimentação, ora elogiando-a e encorajando-a a comer, ora chamando a atenção do seu comportamento à mesa. Os adultos deveriam, então, dar mais importância à realização de suas refeições junto às crianças.
Atitudes negativas dos pais durante a administração das refeições são fortes preditores de problemas alimentares, principalmente a recusa da alimentação durante a infância. O controle externo é usualmente exercido para a criança aumentar o consumo de uma alimentação variada e a quantidade ingerida, ou, ao contrário para a criança não comer aquilo que os pais consideram ruim.
Contudo, o que a criança aprende com estas interações não é o intencionado pelos pais. Nestas situações, as crianças aprendem a gostar menos dos alimentos consumidos por coação, mesmo na existência de uma recompensa, o que resulta em uma resposta de oposição, e a criança pode passar até a detestar tal alimento.
Tanto o exemplo dado pelos pais, quanto as atitudes tomadas por eles em relação à alimentação de seus filhos são importantes para a formação do hábito alimentar.
A influência dos pais, assim como a de outros cuidadores na alimentação das crianças somente se dá em relação às atitudes tomadas, quanto ao método da abordagem como também pelo exemplo dado, uma vez que a observação de outras pessoas se alimentarem favorece a aceitação por novos alimentos.Vale ressaltar, que não adianta os pais se "empaturrarem" de alimentos doces e gordurosos e exigir que os filhos comam verduras, legumes e hortaliças. Aí, já é abusar da boa vontade dos pequenos: O exemplo é a melhor forma de orientação!!!!
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É verdade, não adianta os pais obrigarem a criança comer o que ela não gosta ou nunca foi acostumada a comer, o ideal é incentivar desde cedo e observar o que a criança mais gosta, e aquilo que ela não gosta misturar de outras formas com esses alimentos, sem que ela sinta muita diferença no sabor. É importante também seguir os horários certos da alimentação para que a criança não coma besteiras antes do almoço, e na hora da refeição mais importante, ela acabar perdendo a vontade ou comendo pouco, é bom quando os pais estão atentos e controlam os lanches, refrigerantes e doces em excesso antes das refeições, evitando as punições.
ResponderExcluirMe disseram que o presidente Lula aprovou uma lei que proíbe a venda de refrigerante na cantina das escolas a partir do ano que vem... Não sei se é verdade, ainda não vi nada sobre isso e nem perguntei a menina onde ele viu essa notícia, mas o que adianta proibir nas escolas se eles podem comprar fora e os pais não proibirem em casa?
ResponderExcluirMesmo assim, talvez essa lei ajude a reduzir o consumo, pois o refrigerante não é saudável e nutritivo como um suco...